ABSTRACT
Os usuários de drogas injetáveis (UDI) ainda representam um importante grupo de risco para a infeccão pelo HIV no mundo em geral, além de constituir o grupo central das epidemias de HIV na Asia e no Leste Europeu e Rússia. Os programas de prevencão do HIV variam, desde a testagem sorológica e aconselhamento, educacão, intervencões comportamentais e em redes, tratamento da dependência química, desinfeccão de agulhas com água sanitária, troca de agulhas e ampliacão do acesso a seringas, além da reducão da transicão ao uso injetável e a prevencão primária da dependência química. Com o advento da terapia anti-retroviral altamente potente (HAART), em 1996, houve uma melhora clínica dramática. Além disso, o impacto do tratamento sobre a reducão da carga viral de HIV (e, portanto, da transmissão do vírus por todas as vias) fornece uma forte justificativa para a ampliacão do escopo da prevencão, no sentido de enfatizar a identificacão e tratamento precoce de indivíduos infectados. Entretanto, o tratamento dos UDI apresenta inúmeros desafios, inclusive em relacão à aderência, resistência e recaída para comportamentos de alto risco, todas as quais têm impacto sobre questões de acesso e, na última análise, da eficácia da HAART. Um importante desafio para o enfrentamento atual da epidemia do HIV gira em torno da busca de uma abordagem apropriada para o tratamento do HIV/AIDS em UDIs.
Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Antiretroviral Therapy, Highly Active , HIV Infections , Substance Abuse, Intravenous , Risk Factors , Illicit DrugsABSTRACT
A maioria da população mundial irá residir em cidades dentro de alguns poucos anos e a velocidade de urbanização continuará acelerada mundialmente nas próximas décadas. Projeta-se que o número de mega-cidades aumentará, embora o maior crescimento populacional deverá ocorrer naquelas cidades com um milhão ou menos de habitantes. Esta importante transição demográfica poderá ter enorme impacto sobre a saúde das populações. Embora historicamente sempre tenha havido interesse e compreensão do impacto do urbano sobre a saúde das pessoas e populações, um modelo teórico e sistematizado para estudar a saúde urbana, no tempo e espaço ainda é necessário. Quatro abordagens complementares para o estudo da saúde urbana são discutidas (urban health penalty, urban health advantage, urban sprawl, e an integrative urban conditions model) seguidas por três questões que podem subsidiar o estudo e prática da saúde urbana nas próximas décadas.